EDUCAÇÃO / 08/05/2015

O Conselho Regional de Psicologia de São Paulo apoia a causa do movimento de greve dos professores do ensino público do estado de São Paulo

O Conselho Regional de Psicologia de São Paulo apoia a causa do movimento de greve dos professores do ensino público do estado de São Paulo

O CRP SP (Conselho Regional de Psicologia de São Paulo) vem a público manifestar seu apoio à greve de professores da rede estadual de ensino, iniciada em março de 2015.

Trata-se de movimento legítimo com adesão da categoria que, com o apoio de pais e alunos, luta por derrubar ações adotadas pelo governo do Estado de São Paulo de precarização do trabalho docente e desqualificação da educação pública.

Na contramão da crescente precarização da educação, o Plano Estadual de Educação (PEE), recém-aprovado pelo Fórum Estadual da Educação (FEE) - do qual participam mais de 70 entidades, dentre elas a Secretaria Estadual de Educação, estabelece (pg. 27): "Para que as instituições educativas cumpram seu papel social, além de assegurar as condições necessárias para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, entre elas o número adequado de alunos em sala de aula; tempo de duração das aulas e organização dos espaços escolares que confira dinamismo ao processo educativo".

No que diz respeito aos professores, o texto segue dizendo: "o Plano Estadual de Educação deve definir um plano de carreira que lhes possibilite evolução salarial sem que, para isto, tenham de deixar a sala de aula. (...) Valorizar os profissionais da Educação também significa garantir jornadas de trabalho adequadas" (pg.28).

Entretanto, de acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, todas essas prerrogativas foram negligenciadas pelo governo estadual ao fechar 3390 salas de aula, superlotar classes com até 60 alunos no ensino regular e 90 alunos no ensino de jovens e adultos, cortar verbas das escolas e manter baixos salários.

Frente a esses fatos, entendemos que professores e alunos estão sendo desrespeitados em seus direitos de receber condições necessárias para o processo de ensino-aprendizagem, e sendo assim, consideramos justas as reivindicações dos professores por melhores salários, melhores condições de trabalho, de infraestrutura nas escolas e processos democráticos de tomada de decisão.

O CRP SP entende que a educação é de suma importância para o desenvolvimento das pessoas e do país e não deve ser precarizada, mas priorizada. Maior cuidado e atenção devem ser dados a todos os elementos do processo de ensino-aprendizagem e a valorização dos profissionais que trabalham na escola é inestimável para a consecução de suas finalidades.

Instamos para que as reivindicações dos professores sejam atendidas em prol da garantia dos direitos de todos aqueles que compõem a escola, os quais, muitas vezes, são submetidos às condições inadequadas e desumanas, comprometendo a qualidade do processo educacional e a saúde mental de alunos, professores e demais profissionais que compõem a escola. .

XIV Plenário do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo

Abril/2015





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