CRP SP participa de reunião com entidades por condições adequadas de trabalho no Núcleo de Assessoria Técnica Psicossocial do Ministério Público
Na última sexta-feira, dia 22/08/2014, o CRP SP participou de reunião conjunta com representantes do Conselho Regional de Serviço Social de São Paulo (CRESS-SP), da Associação dos Assistentes Sociais e Psicólogos do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (AASPTJ-SP), do Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Estado De São Paulo (SINDSEMP/SP), do Sindicato dos Psicólogos de São Paulo (SinPsi) e da Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos no Estado de São Paulo (FESS-ESP).
O encontro foi motivado pelo recente processo de mudança de espaço físico do Núcleo de Assessoria Técnica Psicossocial do Ministério Público, composto por psicólogas (os) e assistentes sociais. Conforme relatado pelos sindicatos e demais entidades que visitaram o local, o prédio, situado na região central de São Paulo, não apresenta condições para a execução das atividades, inclusive constituindo em possíveis situações de insalubridade, e precisaria de extensa reforma estrutural para tornar-se adequado.
As trabalhadoras e trabalhadores queixaram-se também do modo como foi conduzida a mudança, sem consulta ou qualquer forma de participação da equipe, sem formalização do processo e em tempo exíguo, trazendo para o debate a questão da relação da Psicologia com as instituições do sistema de justiça de forma crítica.
O Conselho Regional de Psicologia de São Paulo compreende que há estreita associação entre as condições objetivas de trabalho e a possibilidade de que sua realização possa ser pautada pelos princípios éticos e técnicos preconizados pela categoria. Por este motivo, o CRP SP continuará acompanhando a presente situação, em articulação com as demais entidades, com destaque para os sindicatos envolvidos, principais protagonistas das lutas junto às trabalhadoras e trabalhadores por condições dignas. Este Conselho compreende, ainda, que o momento se faz oportuno para ampliar esta discussão aos diferentes contextos do sistema de justiça, em que relações de trabalho interferem ou ameaçam interferir diretamente na execução qualificada ética e tecnicamente da atuação profissional de psicólogas e psicólogos.