MEDICALIZAÇÃO DA SOCIEDADE / 14/11/2013

Na capital paulista, CRP SP participa de atividades do Dia Municipal de Luta contra Medicalização
Na capital paulista, CRP SP participa de atividades do Dia Municipal de Luta contra Medicalização

Celebrado em 11 de novembro, o Dia Municipal contra a Medicalização da Vida, marcou a realização de diversas atividades, como mesas redondas e debates. No domingo, 10 de novembro, o Parque da Previdência, zona leste da capital paulista, recebeu eventos lúdicos, culturais e esportivos, destinados às crianças e também aos adultos. O objetivo foi mostrar que nem sempre a saúde da população precisa de intervenções médicas e remédios e que questões como estas não podem ser transformadas em problemas individuais, mas sim coletivos.

No dia seguinte, a Sessão Solene da Câmara Municipal prestou uma homenagem ao trabalho do Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade, da qual o CRP SP faz parte, na figura das psicólogas Carla Biancha Angelucci e Marilene Proença, que já foram presidentes do Conselho.

Para Carla Biancha Angelucci a homenagem se deu porque a instituição que ela representava naquele momento, o CRP SP, desempenhou um papel fundamental nesta luta, pois contribuiu na constituição de um grupo multiprofissional para discutir a função social da Psicologia e de outras áreas do conhecimento na produção das desigualdades relativas à infância. Ao fomentar reuniões e discutir os interesses presentes na indústria da conversão de diferenças humanas em doenças, o CRP SP criou condições para que estas ações ocorressem de maneira sistemática.

"Ao monitorar o Poder Legislativo, a fim de que não fossem aprovados projetos de lei de cunho medicalizante, como foi o projeto que pretendia tornar obrigatória a avaliação diagnóstica para dislexia no interior das escolas, de maneira compulsória e desarticulada da política de Saúde, o CRP SP postou-se em defesa do SUS e de uma educação que não seja refém da profusão de diagnósticos que culpabilizam estudantes e docentes pelo fracasso escolar", afirmou.

Sobre o Fórum
O Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade celebra em 2013, três anos de existência. Uma de suas principais conquistas foi justamente a Lei nº 15.554 de 2012, que instituiu o Dia Municipal de Luta contra a Medicalização da Vida em São Paulo.

Dessa maneira o Fórum, como movimento social, cumpre seus objetivos de dialogar com diferentes segmentos da população e instâncias de poder, a fim de informar sobre os efeitos de processos diagnósticos e de tratamento mal formulados, pautados na normatização de condutas e modos de existir. Além disso, o Fórum cada vez mais evidencia práticas que substituam os modelos medicalizantes, auxiliando na divulgação de experiências de promoção de saúde e de projetos de escolarização que reconheçam e acolham as diferenças humanas.




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