Em Bras�lia, manifestantes pedem veto do PL; CFP se re�ne com representantes do governo
Em Bras�lia, manifestantes pedem veto do PL; CFP se re�ne com representantes do governo
Em mais um dia de protestos contra o Projeto de Lei 268/2002, conhecido como Ato M�dico, profissionais da sa�de e estudantes caminharam pacificamente, do Museu Nacional da Rep�blica em dire��o a Pra�a dos Tr�s Poderes, em frente ao Pal�cio do Planalto, em Bras�lia, nesta quinta, 27 de junho.
Os manifestantes pediram o veto do inciso 1� do art. 4� do PL, que estabelece o diagn�stico de doen�as e a prescri��o terap�utica como atividades privativas dos m�dicos, alegando que o dispositivo da forma que est� diminui a autonomia das demais profiss�es da sa�de. A passeata reuniu cerca de 100 pessoas, entre representantes da Psicologia, Fisioterapia, Enfermagem, Optometria, Servi�o Social e estudantes.
Paralelamente � mobiliza��o, a diretoria do Conselho Federal de Psicologia (CFP), juntamente com federa��es de profissionais e conselhos de movimentos em defesa da sa�de, se reuniu com o ministro da Secretaria-Geral da presid�ncia, Gilberto Carvalho, e a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, para solicitar o veto parcial ao PL do Ato M�dico � presidente Dilma Rousseff. A delega��o foi composta por aproximadamente 30 profissionais.
O CFP, juntamente com outros conselhos da sa�de, se reuniu nesta quinta feira com representantes do governo
O presidente do CFP, Humberto Verona, destacou, durante a audi�ncia que o Ato M�dico, se aprovado, vai prejudicar tr�s milh�es de profissionais e que centraliza as decis�es da sa�de em um �nico profissional, o m�dico, e rompe com a pr�tica nos locais de trabalho. "Pedimos o veto do art. 4�, inciso 1�, que trata do diagn�stico nosol�gico e prescri��o terap�utica", frisou. Outros representantes acreditam que o Ato M�dico acabar� com a autonomia das profiss�es, dos (as) usu�rios (as) e da aten��o integral � sa�de.
Os ministros se mostraram sens�veis � pauta, ouviram os argumentos expostos e se comprometeram a levar as considera��es do grupo � presidente. Dilma tem at� o dia 12 de julho para decidir sobre a san��o ou veto � proposta.
Mobiliza��o j�!
Ap�s a reuni�o, Verona sinalizou que a mobiliza��o dos (as) m�dicos (as) ser� grande nos pr�ximos dias, mas que isso n�o ir� inibir os manifestos dos (as) outros (as) profissionais que atuam na sa�de. "N�o ficaremos quietos (as) esperando. Temos movimentos organizados em todo Brasil e vamos dar toda for�a e divulga��o neles. Agora � a hora de manifestar", disse.
Al�m de Bras�lia, ocorreram protestos contra o Ato M�dico em S�o Paulo, Recife, Rio Grande do Sul, Goi�nia, Belo Horizonte, Manaus e Esp�rito Santo.
O Ato M�dico tamb�m foi pauta da reuni�o do Comiss�o Intersetorial de Recursos Humanos do Conselho Nacional de Sa�de (CNS) na tarde desta quinta-feira. Na oportunidade, Eliane Aparecida da Cruz, chefe de gabinete do Ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, ouviu os argumentos de todas as profiss�es da sa�de sobre o PL.
Para o conselheiro do CFP, Celso Tondin, os argumentos contr�rios � proposta t�m sido amplamente expostos h� 10 anos. "Falta apenas que a presidenta Dilma e o Ministro da Sa�de ou�am os apelos que v�m das ruas, levando em conta que nunca houve um consenso em rela��o � proposta", finalizou.
A Federa��o Nacional dos Psic�logos (Fenapsi) tamb�m esteve presente na reuni�o.
N�o deixe de se mobilizar: fique atento (a) �s futuras articula��es contra o Ato M�dico e encaminhe mensagens reivindicando o veto ao PL por parte da presidenta Dilma Rousseff: http://www2.pol.org.br/main/manifesto_veta_dilma.cfm