Em evento em SP, CREPOP lan�a documento de refer�ncia
Em evento em SP, CREPOP lan�a documento de refer�ncia
"Esse documento se preocupa em recuperar nossa trajet�ria no campo da educa��o de forma cr�tica e organizar nossa atua��o em pr�ticas que venham a enfrentar os grandes desafios que encontramos nessa �rea", afirmou a conselheira do CFP, Marilene Proen�a, na abertura do debate online que lan�ou a publica��o do CREPOP, Refer�ncias T�cnicas para Atua��o de Psic�logos (as) na Educa��o B�sica, que aconteceu em S�o Paulo, em 17 de abril.
O documento, produzido por uma comiss�o de especialistas, foi apresentado durante as falas das debatedoras, que tra�aram um panorama da inser��o da Psicologia na Educa��o B�sica e apontaram os desafios que a categoria ainda precisa enfrentar na �rea.
Para a psic�loga e professora da Universidade Federal de Rond�nia, Iracema Tada, o grande desafio � estabelecer um di�logo entre o (a) psic�logo (a) e os demais profissionais que atuam na escola para que n�o haja um trabalho partido, mas sim conjunto. "Temos que estar em interlocu��o com aqueles com quem vamos trabalhar, produzir novos arranjos. O (a) psic�logo (a) deve contribuir para manter em exerc�cio redes de aten��o � vida, que foquem as potencialidades dos indiv�duos", aponta.
Al�m disso, ela alerta para a necess�ria compreens�o do ambiente escolar como forma de otimizar a atua��o da Psicologia na Educa��o. "O cotidiano escolar � composto de fatos e contradi��es que permeiam o ensinar e o aprender, que interferem na forma do (a) psic�logo (a) executar o seu trabalho", explica.
Na mesma dire��o aponta a psic�loga e professora da Universidade Estadual de Maring�, Marilda Facci, que refor�a ser fun��o do (a) psic�logo (a) participar do trabalho de elabora��o, avalia��o e reformula��o do Projeto Pedag�gico da Escola, destacando a dimens�o psicol�gica ou subjetiva da realidade escolar. "Isso permite sua inser��o no conjunto das a��es desenvolvidas pelos profissionais da escola e reafirma seu compromisso com o trabalho interdisciplinar", indica.
Para ela, os psic�logos (as) t�m que conhecer a realidade escolar, o corpo docente e a equipe pedag�gica. "Esse conhecimento permitir� o planejamento, desenvolvimento e avalia��o de diferentes possibilidades de interven��o", ensina.
Sobre a integra��o da Psicologia com as demais profiss�es que atuam no contexto escolar, a psic�loga e colaboradora do CRP SP, Carmen Taverna, prop�e que a categoria componha com a equipe da escola na elabora��o, implementa��o e avalia��o do Projeto Pedag�gico e, a partir desse trabalho conjunto, que o (a) psic�logo (a) construa seu projeto de atua��o.
Carmen Taverna enumerou ainda diversos desafios a serem enfrentados na inser��o da Psicologia na Educa��o. Um deles � romper com a patologiza��o, medicaliza��o e judicializa��o das pr�ticas educacionais nas situa��es em que as demandas por diagn�sticos fortalecem a produ��o do dist�rbio/transtorno, da criminaliza��o e da exclus�o.
O documento est� dispon�vel no site do CREPOP. Acesse.