EDUCAÇÃO BÁSICA / 30/04/2013

Em evento em SP, CREPOP lança documento de referência
Em evento em SP, CREPOP lança documento de referência

"Esse documento se preocupa em recuperar nossa trajetória no campo da educação de forma crítica e organizar nossa atuação em práticas que venham a enfrentar os grandes desafios que encontramos nessa área", afirmou a conselheira do CFP, Marilene Proença, na abertura do debate online que lançou a publicação do CREPOP, Referências Técnicas para Atuação de Psicólogos (as) na Educação Básica, que aconteceu em São Paulo, em 17 de abril.

O documento, produzido por uma comissão de especialistas, foi apresentado durante as falas das debatedoras, que traçaram um panorama da inserção da Psicologia na Educação Básica e apontaram os desafios que a categoria ainda precisa enfrentar na área.

Para a psicóloga e professora da Universidade Federal de Rondônia, Iracema Tada, o grande desafio é estabelecer um diálogo entre o (a) psicólogo (a) e os demais profissionais que atuam na escola para que não haja um trabalho partido, mas sim conjunto. "Temos que estar em interlocução com aqueles com quem vamos trabalhar, produzir novos arranjos. O (a) psicólogo (a) deve contribuir para manter em exercício redes de atenção à vida, que foquem as potencialidades dos indivíduos", aponta.

Além disso, ela alerta para a necessária compreensão do ambiente escolar como forma de otimizar a atuação da Psicologia na Educação. "O cotidiano escolar é composto de fatos e contradições que permeiam o ensinar e o aprender, que interferem na forma do (a) psicólogo (a) executar o seu trabalho", explica.

Na mesma direção aponta a psicóloga e professora da Universidade Estadual de Maringá, Marilda Facci, que reforça ser função do (a) psicólogo (a) participar do trabalho de elaboração, avaliação e reformulação do Projeto Pedagógico da Escola, destacando a dimensão psicológica ou subjetiva da realidade escolar. "Isso permite sua inserção no conjunto das ações desenvolvidas pelos profissionais da escola e reafirma seu compromisso com o trabalho interdisciplinar", indica.

Para ela, os psicólogos (as) têm que conhecer a realidade escolar, o corpo docente e a equipe pedagógica. "Esse conhecimento permitirá o planejamento, desenvolvimento e avaliação de diferentes possibilidades de intervenção", ensina.

Sobre a integração da Psicologia com as demais profissões que atuam no contexto escolar, a psicóloga e colaboradora do CRP SP, Carmen Taverna, propõe que a categoria componha com a equipe da escola na elaboração, implementação e avaliação do Projeto Pedagógico e, a partir desse trabalho conjunto, que o (a) psicólogo (a) construa seu projeto de atuação.

Carmen Taverna enumerou ainda diversos desafios a serem enfrentados na inserção da Psicologia na Educação. Um deles é romper com a patologização, medicalização e judicialização das práticas educacionais nas situações em que as demandas por diagnósticos fortalecem a produção do distúrbio/transtorno, da criminalização e da exclusão.

O documento está disponível no site do CREPOP. Acesse.




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