DIREITOS HUMANOS / 21/03/2013

Seminário do CFP discute imagem da mulher na mídia brasileira
Seminário do CFP discute imagem da mulher na mídia brasileira

Mulher na Mídia: Subjetividade e Cidadania foi o tema do debate online, promovido pelo CFP e que aconteceu em 8 de março, Dia Internacional da Mulher. O diálogo abordou as formas de violência que a mulher sofre no dia a dia, tanto no campo, como na cidade, bem como a espetacularização da imagem feminina nos meios de comunicação, seja na música, na propaganda ou no trabalho. O evento contou com aproximadamente 2.150 pontos de acessos de internautas durante sua realização.

A atividade abordou os efeitos que a mídia produz em relação ao padrão estético e ético feminino. A coordenação do debate foi feita pela conselheira do CFP, Roseli Goffman, com a presença de Rachel Moreno, do Observatório da Mulher e Articulação Mulher e Mídia; Julciane Anzidalgo, da Direção Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas, em Goiás; e Juliano Carvalho, coordenador do programa de pós-graduação em Televisão Digital: Informação e Conhecimento da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Segundo Roseli Goffman, a mídia brasileira gera cotidianamente uma violência simbólica contra o público feminino, criando uma realidade artificial, usando o entretenimento para eleger alguns modelos de comportamento em detrimento de outros, mais diversos e plurais.

A abordagem na mídia na forma de entretenimento foi criticada por Julciane Anzidalgo. Ela ressaltou a luta constante da mulher para manter e ampliar direitos na sociedade. A dirigente coloca que há uma padronização da mulher, de cunho machista. "Temos uma mídia sexista, que usa o corpo das mulheres com cerveja, cigarro e pneu. Isso é grave", alerta.

Para o jornalista Juliano Carvalho, é necessário haver um controle social da mídia, com objetivo de instituir um tratamento mais igualitário na questão de gênero. "As questões envolvendo a mulher serão debatidas sempre pelas consequências e nunca pelas causas", ressalta.

Sob a ótica da violência, a psicóloga e integrante do Observatório da Mulher e Articulação e Mídia, concordou que a mídia acaba legitimando as agressões contra o público feminino porque ora banaliza, ora espetaculariza os fatos noticiados.

Em contrapartida, esse tipo de abordagem na mídia tem gerado outros efeitos, provocando as mulheres a protestarem contra os padrões estéticos e comportamentais instituídos. "Hoje em dia temos várias manifestações sociais para que esse cenário mude, a exemplo da Marcha das Vadias e da atuação do movimento de mulheres junto ao Ministério Público", concluiu a conselheira Federal Roseli Goffman.




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