MEDICALIZAÇÃO / 23/07/2012

Fórum lança campanha nacional durante audiência pública

Fórum lança campanha nacional durante audiência pública

A Campanha Não à Medicalização da Vida foi lançada em 11 de julho, em Brasília, durante realização da audiência pública na Câmara dos Deputados que discutiu o tema e o vertiginoso crescimento do consumo de medicamentos pela sociedade brasileira.

Enquanto na sociedade brasileira há um grande alarde em relação às drogas ilícitas e campanhas envolvendo grandes somas de dinheiro público são realizadas para o controle e tratamento de algumas delas, como o crack, há outra questão de enorme importância que é o avanço na utilização das drogas lícitas. No Brasil, por exemplo, o metilfenidato, substância dada para crianças e adolescentes com a pretensão de diminuir o chamado “déficit de atenção” na escola, subiu de 70 mil caixas vendidas no ano de 2000 para 2 milhões de caixas em 2010, inserindo o Brasil no segundo maior consumidor dessa droga no mundo, perdendo somente para os Estados Unidos.

Daí a necessidade de promover este debate junto à sociedade brasileira. A campanha teve seu início, justamente, com o debate sobre o tema da medicalização da educação nas escolas, que se tornou um problema de saúde pública e coletiva, no Brasil e no mundo, dada a incidência de crianças, adolescentes e jovens sendo excessivamente medicalizadas para aumentar o rendimento escolar e para se adequar aos padrões de adaptação produtiva e de docilidade exigidos pela sociedade atual.

A campanha será ampliada para outras temáticas. “A medicalização é questão de debate público interdisciplinar no campo dos Direitos Humanos e da Educação. A medicalização é um fenômeno amplo em suas implicações sobre a organização da sociedade, suas instituições e sobre a formação dos sujeitos, exercendo força sobre a organização cotidiana do ambiente escolar, familiar e laboral; sobre a regulação do comportamento social e a formação de identidades e, em sentido mais amplo, sobre o potencial de manifestação de grupos e de reconhecimento político de direitos”, afirma a conselheira do CFP Marilene Proença.

Leia a cartilha que fornece subsídios para a Campanha e faça o download http://site.cfp.org.br/publicacao/
subsidios-para-a-campanha-nao-a-medicalizacao-da-vida-medicalizacao-da-educacao/
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Para mais informações, acesse: www.medicalizacao.org.br

Em 20 de julho, o programa Participação Popular, da TV Câmara, discutiu o crescimento do consumo de remédios controlados, os chamados tarja preta. O debate contou com a participação de Maria Aparecida Moysés, da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (Abrapee) e representante do Fórum sobre Medicalização da Sociedade e da Educação.
Assista à íntegra do programa.

Para saber todas as informações sobre a Audiência Pública que lançou a Campanha Não à Medicalização da Vida, clique aqui.





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