Em 29 de agosto de 1996 aconteceu o 1º Seminário Nacional de Lésbicas (SENALE), evento que instituiu o 29 de agosto como Dia Nacional da Visibilidade Lésbica.

Essa data é emblemática para a luta e resistência contra a lesbofobia que marginaliza, invisibiliza, violenta e mata mulheres.

No dia 7 de junho de 2018, o CRP SP junto com a Liga Brasileira de Lésbicas organizou o evento de lançamento do Primeiro Dossiê sobre Lesbocídio no Brasil organizado pelo Grupo de Pesquisa Lesbocídio - As histórias que ninguém conta, uma iniciativa do Núcleo de Inclusão Social da UFRJ e do Nós: dissidências feministas. 

Esse dossiê abarca dados dos anos de 2014 a 2017 e indica que o estado de São Paulo, com 20% de todas as mortes de lésbicas no país, foi o que teve o maior número de registro de lesbocídios neste período. Sendo assim, esse é um debate essencial a ser realizado em nosso território e pela Psicologia.

Aproveitamos a data para lembrar Marielle Franco: mulher lésbica, preta, periféria, vereadora e militante de Direitos Humanos. Ela foi brutalmente executada à tiros no Estácio, na região central do Rio de Janeiro, e até hoje, mais de cinco meses após esse crime brutal, o caso não foi solucionado e os responsáveis não foram punidos.

O Conselho Regional de Psicologia de São Paulo repudia qualquer ato de discriminação à mulher lésbica e reitera a necessidade da atuação de profissionais da Psicologia na defesa dos direitos humanos e em defesa de Resolução CFP 01/1999.