No dia 28 de junho celebramos o Dia Internacional do Orgulho LGBT. A data ficou marcada quando, no ano de 1969, LGBTs que frequentavam o bar Stonewall Inn, em Nova Iorque, reagiram a ações de repressão policial que ocorriam frequentemente no local.

Esse episódio deu início, no ano seguinte, a organização da Parada do Orgulho LGBT que acontece em diversos países do mundo.

Em 1999, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) publicou a Resolução nº 01/1999, impedindo o tratamento da homossexualidade como doença, vetando que profissionais da Psicologia exerçam qualquer atividade que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas e proibindo a adoção de ações coercitivas que busquem orientar homossexuais para tratamentos não solicitados, impedindo a prática de terapias como a “cura gay”.

Já no início de 2018, o CRP SP implementou a Resolução CFP 10/2018 que dispõe sobre a inclusão do Nome Social na Carteira de Identidade Profissional da Psicóloga e do Psicólogo (CIP).

No último dia 18 de junho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou uma nova edição da Classificação Internacional de Doenças (CID) em que as identidades trans deixaram de ser consideradas transtornos mentais.

Essas são algumas conquistas de movimentos que lutam pela igualdade e pelo direito de existir. Mas ainda há muito a ser feito. A violência contra LGBTs é crescente e não pode ser tolerada. 

O CRP SP fomenta junto à categoria discussões e produção de referência da atuação profissional no campo da sexualidade e de gênero, e continua a contribuir com o enfrentamento à LGBTfobia presente no âmbito da sociedade brasileira.

Não há cura para quem não está doente! Orgulhe-se!