SEXUALIDADE E GÊNERO / 28/06/2017

Dia Internacional do Orgulho LGBT

Nas décadas de 1950 e 1960 nos Estados Unidos, homossexuais enfrentavam forte repressão. A homossexualidade era considerada doença mental pela Associação Psiquiátrica Americana, era crime passível de pena de 20 anos à prisão perpétua em quase todos os estados americanos e poucos estabelecimentos aceitavam frequentadores abertamente homossexuais.

 

O bar Stonewall Inn, no bairro de Greenwich Village em Nova Iorque, recebia uma variedade de clientes e era popular entre a marginalizada comunidade LGBT.  Na noite de 28 de junho de 1969, policiais invadiram o bar, fato que ocorria com frequência, alegando vistoria na licença para a venda de bebidas alcoólicas e realizando algumas prisões. Mas, diferente de outras ocasiões, os frequentadores do bar resistiram à prisão e a polícia perdeu o controle da batida, atraindo uma multidão na rua. As tensões entre a polícia e os residentes homossexuais de Greenwich Village ocasionaram mais protestos, a tropa de choque foi convocada e o cenário virou uma praça de guerra, com confrontos violentos que duraram seis dias.

 

A revolta de Stonewall marcou o momento da virada do movimento LGBT e inspirou a luta por seus direitos nos Estados Unidos e em todo o mundo.  Um ano após a revolta, em 28 de junho de 1970, aconteceram as primeiras marchas em comemoração aos levantes nas cidades de Nova Iorque, Los Angeles, São Francisco e Chicago e posteriormente, as marchas foram organizadas em outras cidades e se espalharam pelo mundo.  Em 2016, o bar foi nomeado o primeiro monumento nacional dos Estados Unidos pelos direitos LGBT.

 

Em 1999, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) publicou a Resolução nº 01/1999, impedindo o tratamento da homossexualidade como doença, vetando que profissionais da Psicologia exerçam qualquer atividade que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas e proibindo a adoção de ações coercitivas que busquem orientar homossexuais para tratamentos não solicitados, impedindo a prática de terapias como a “cura gay”.

 

O CRP SP fomenta junto à categoria discussões e produção de referência da atuação profissional no campo da sexualidade e continua a contribuir com o enfrentamento da homofobia e do preconceito de gênero presente no âmbito da sociedade brasileira, destacando a defesa e a constante divulgação da Resolução CFP nº 01/99, que define a despatologização da orientação sexual.





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