LUTA ANTIMANICOMIAL / 16/05/2017

Dia Nacional da Luta Antimanicomial.

Nesse ano, o Brasil celebrará os 30 anos da Carta de Bauru, em um momento que ainda se faz necessário muita luta e resistência por uma sociedade sem manicômios. A carta, elaborada coletivamente durante o II Congresso Nacional de Trabalhadores de Saúde Mental, tornou-se referência para a Luta Antimanicomial e para a defesa dos Direitos Humanos. Relembramos e comemoramos os trinta anos desse encontro, que elegeu 18 de Maio como o Dia Nacional da Luta Antimanicomial.

 

Em momentos de retrocessos e de precarização das políticas públicas, lembramos que conseguimos dar voz e fazer valer a redução progressiva dos leitos nos hospitais psiquiátricos do país, mas ainda hoje milhares de pessoas sofrem em instituições manicomiais dos mais diversos aspectos, tipos e finalidades. Clínicas e instituições psiquiátricas, privadas e do Estado, com uso excessivo de psicofármacos; “Comunidades Terapêuticas” que praticam maus-tratos e trabalho análogo à escravidão sob a égide da “laborterapia”; instituições asilares para idosos, para infância, para pessoas com autismo, para pessoas com deficiência; a Fundação Casa como maior manicômio para a infância e adolescência; a manutenção dos HCTP (Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico) e o crescente e precário sistema carcerário.

 

Nossa cultura manicomial tampouco se encerrou e ainda não somos capazes de aceitar a loucura, o sofrimento, a ruptura e os colapsos de cada um. Projetos retrógrados de políticas públicas, aumento do conservadorismo no Sistema Judiciário, ações violentas dos setores de Segurança Pública na região central da metrópole paulistana, na vulgarmente chamada Cracolândia, mas também nos bairros e nas periferias de todo país como nunca antes visto, se tornaram constantes.

 

Como resultado dessas políticas, a desumana e inescrupulosa violação de direitos básicos e humanos, sob a pretensa desculpa de tratar e/ou controlar. O Estado viola, age com violência e é criminoso com pessoas em sofrimento psíquico, promovendo extermínio e genocídio. O CRP SP se orienta e luta por uma sociedade sem manicômios e reafirma nessa semana seus princípios antimanicomiais, relembrando todas as conquistas, enfrentando os retrocessos e se posicionando junto às psicólogas/os e de todos que estão presentes no cuidado em liberdade, ético, continente, solidário, terapêutico e transformador.





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