A história de luta das mulheres, especialmente no 8 de Março, está mundialmente relacionada à organização das mulheres e reivindicações por melhores condições de trabalho, combate a todas as formas de opressão, especialmente o machismo, sexismo e racismo que assolam as condições desiguais da mulher na sociedade.
Neste 8 de Março estamos em luta contra o retrocesso dos direitos sociais no Brasil e no mundo, mais de 40 países se organizarão manifestando-se em nome da igualdade entre mulheres e homens, pelo fim das opressões, contra o retrocesso das históricas bandeiras de direitos humanos e sociais.
No Brasil vivemos ameaças concretas à previdência social e à precarização dos postos e das relações de trabalho, entre as mulheres tal condição agrava-se significativamente, visto que há uma desigualdade de gênero e raça explícita no quesito salário e carreira que avassalam objetiva e subjetivamente as mulheres.
A Psicologia vem historicamente produzindo leituras sobre o trabalho como locus de produção de subjetividade e sofrimento psíquico, diante da atual conjuntura, convidamos a todas e todos à reflexão sobre a mulher brasileira que cumpre muitas vezes com uma tripla rotina cotidiana de trabalho, problematizando a ameaça aos direitos sociais, especialmente à previdência social, considerando a precarização e terceirização do trabalho e à saúde das trabalhadoras.
Vamos juntos psicólogas e psicólogos reafirmar a igualdade de gênero, o trabalho decente e o direito a aposentadoria.
