MASSACRE DO CARANDIRU / 11/10/2016

CRP SP participa de coletiva de imprensa e ato em memória dos 24 anos do Massacre do Carandiru
Conselheiros do CRP SP participaram na última quinta-feira (6/10) da coletiva de imprensa e do ato em memória dos 24 anos do Massacre do Carandiru, que vitimou pelos menos 111 pessoas, por ações de policiais militares a mando do Estado.
 
A coletiva, organizada por movimentos sociais como DAR, Mães de Maio, 02 de outubro e AMPARAR, contou com a presença da grande mídia e também da mídia alternativa. O momento evidenciou um movimento de democratização da comunicação, iniciativa importante para que o compartilhamento de informações não fique refém e nem restrito somente aos grandes veículos de comunicação.
 
Na coletiva, diversas mães, vítimas da violência do Estado, pontuaram acontecimentos e denunciaram o extermínio e a violência que sofrem os seus filhos. Além dos organizadores, outros movimentos participaram, entre eles: Mães de Manguinhos, mães dos 27 secundaristas presos por participarem de ações do movimento estudantil, coletivos de feministas, Pastoral Carcerária e outros movimentos sociais que lutam pelos direitos humanos, denunciando que seus filhos tem sido mortos por meio de agentes do Estado, sendo encarcerados em Unidades Prisionais e Fundações CASA, ou cerceados dos seus direitos políticos para livre expressão na luta dos direitos estudantis, sendo perseguidos e presos, sob a alegação de terrorismo.
 
Denunciam e acusam o sistema de Justiça em promover a impunidade, tornando-se conivente com a situação de violência e terror com a qual vivem nas periferias. Foi denunciada ainda a anulação do juri do Massacre do Carandiru para a acusação dos 77 policiais acusados no massacre, e as tentativas explicitas em criminalizar os movimentos que defendem os direitos humanos.
 
As mães demonstraram descrédito no Sistema Judiciário, por ainda não terem respostas para os crimes ocorridos em maio de 2006, na chacina ocorrida em todo o estado de São Paulo e manifestaram repúdio a esta decisão do Judiciário sob o massacre. O movimento tem por intenção juntar os movimentos sociais e fazer uma carta para denunciar a órgãos internacionais o que tem ocorrido no estado de São Paulo, além de recorrer da decisão.
 
O CRP SP não pode se omitir frente a esse massacre que ocorre no cotidiano da população empobrecida, que se vê cada vez mais precarizada em suas condições de trabalho e em suas condições materiais e ainda veem os seus filhos torturados e mortos. O Conselho também não pode admitir o avanço de uma sociedade classista, racista e fascista, que mata a mando do Estado com o aval do judiciário com conivência de uma parcela da população.




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