ESPECIAL JOGOS OLÍMPICOS / 03/08/2016

Aspectos Psicossociais no Esporte: Racismo, Gênero, Saúde e Mobilidade Urbana
Foi apresentado durante a Conferência Rio+20, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o documento final com as metas e objetivos aplicados ao milênio, que sugere a participação da sociedade civil na elaboração dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
 
O papel das atividades físicas e esportivas na melhoria das condições de vida, principalmente no que diz respeito ao seu papel social, está entre os objetivos de desenvolvimento sustentável, revelando o esporte como parte integrante do desenvolvimento da nação também nas perspectivas humana, cultural, ambiental e econômica.
 
Na vida cotidiana, o esporte torna-se fundamental para a sociedade contemporânea quando pessoas participam do contexto esportivo como trabalhadores, praticantes ou espectadores vivenciando e vivendo esta realidade. Dessa forma, o poder do fenômeno esportivo é amplo, por estabelecer relação com as políticas de saúde, educação, cultura, segurança, inclusão social, entre outras esferas da qual se torna parte.
 
Valores, crenças, expectativas éticas e morais constituem os valores esportivos. Assim como diferentes práticas corporais revelam características dos grupos sociais, das comunidades, do ser humano que reage e interage com o ambiente e que convive com seu semelhante demostrando aspectos psicossociais que fazem parte da cultura esportiva.
 
No Brasil, país de diversas culturas esportivas como a prática de tempo livre, de rendimento, de saúde, cultura e de espírito, acessamos a construção democrática dos sentidos do esporte.
 
Essa construção tem sido incentivada nos últimos anos, com a formação do Ministério dos Esportes, que quando realiza megaeventos esportivos evidencia nossas contradições sociais, entre elas as violações de direitos humanos, no que diz respeito à moradia e transporte, por exemplo. Ao mesmo tempo, grupos da sociedade se mobilizaram em prol da valorização de gênero, como é o caso do futebol feminino.
 
Casos de racismo nas equipes de alto rendimento, como o da Seleção Masculina de Ginástica, em 2015, aproximam ex-atletas e governo federal na elaboração da Carta de Adesão à Iniciativa do Esporte pela Igualdade Racial, que teve como objetivo apontar ações contrárias às sub-representações de igualdade no contexto esportivo.
 
Para as(os) psicólogas(os) interessadas(os) em trabalhar ou que já trabalham com a cultura esportiva, fará toda a diferença na qualidade e no resultado de sua prática profissional compreender o corpo além do sistema de controle social, entende-lo como provedor de práticas que podem alterar a ordem social estabelecida, gerando consciência em seu sentido amplo.




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