O Dia Internacional das Crianças Desaparecidas surgiu em 25 de maio de 1979 com o objetivo de sinalizar o desaparecimento de Ethan Patz. Mais tarde, em 25 de maio de 1986, Ronald Regan, ex-presidente americano, decidiu dedicar o dia a todas as crianças desaparecidas. No Brasil, mais de 40 mil pessoas com menos de 18 anos desaparecem anualmente.
A data não é motivo de festa, mas representa a esperança que milhares de mães e pais continuam mantendo de reencontrar seus filhos ausentes. 25 de maio tem como propósito encorajar a população e a comunicação social a refletir sobre todas as crianças que foram dadas como desaparecidas, espalhando uma mensagem de solidariedade para com os pais e familiares que enfrentam este problema. Ao mesmo tempo, pretende levar as autoridades a refletir sobre prevenção e estratégias de enfrentamento a essa questão, em colaboração com as entidades responsáveis pela Educação, pela Justiça e pela Segurança.
Frente a essa realidade, a(o) psicóloga(o) deve ocupar um espaço político e público, atuando no sistema de garantias, sendo um viabilizador de direitos, sob a perspectiva de que a criança e o adolescente são sujeitos que precisam das políticas sociais básicas a fim de ter garantida a proteção integral, fundamental para o seu desenvolvimento.
